Drogas

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Drogas


Quando os assuntos são drogas e violência, não basta apenas a repressão por parte da polícia. Educação e prevenção são as atitudes mais adequadas para evitar o surgimento de novos crimes. E esse trabalho deve ser feito o quanto antes, principalmente com as crianças, para conscientizá-las dos prejuízos que as drogas e a violência trazem. Com esse objetivo, alunos da 4.ª série do ensino fundamental de escolas públicas e particulares de Curitiba estão passando pelo Programa Educacional de Restrição às Drogas e à Violência, desenvolvido pela Polícia Militar.
O projeto consiste em 16 encontros com um policial dentro da escola. Em cada aula semanal, com duração média de uma hora, a criança passa orientações de como se portar em situações de violência e denunciar alguém que comercializa drogas sem se expor (a pessoa deve ligar para os telefones 161 ou 181). "O policial também passa ensinamentos de valorização da vida, os malefícios das drogas, o mal da dependência química, entre outros. Há ainda um resgate de valores sociais. É uma alternativa de como ter uma vida melhor", afirma a major Rita Aparecida de Oliveira, vice-coordenadora do programa e vice-presidente do Conselho Estadual Anti-Drogas da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania. No último encontro, os alunos fazem uma redação sobre o que aprenderam. Depois, o grupo participa de uma formatura com direito a diploma.
O programa está presente em 58 países e chegou no Brasil em 1992, no Rio de Janeiro. "A idéia surgiu em Los Angeles, nos Estados Unidos, quando a polícia e um grupo de educadores chegaram à conclusão de que não adiantava só a repressão, mas também era preciso investir em educação", explica a major. O projeto está sendo aplicado desde 2000 no Paraná e atendeu neste período a 302 mil crianças. Somente no primeiro semestre deste ano, o programa atingiu 56 mil alunos em 164 municípios.
Segundo a vice-coordenadora, o trabalho também visa ao resgate do respeito pelas autoridades. Por isso o policial fica fardado dentro da sala de aula. "O adulto passa para a criança que a polícia é somente repressora. Mas estamos mudando esses pensamentos ao vivenciar com as crianças laços afetivos, de muito carinho. Isso gera confiança", comenta Rita.
Os oito mil alunos de escolas de Curitiba que passaram pelo programa neste semestre vão participar da formatura no próximo dia 29, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar. A escola interessada em ingressar no programa pode procurar o batalhão mais próximo ou entrar em contato pelos telefones (41) 304-4735, 304-4748 e 304-4749.

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